segunda-feira, março 19, 2007

Aula 3

“Processos de evolução de software são sistemas de retro-alimentação em múltiplos níveis, em múltiplos laços (loops) e envolvendo múltiplos agentes.”.

Voltamos à frase que caracteriza a oitava lei de Leham. Para consolidar o conceito de retro-alimentação apresentei o modelo ultra-estável de Ashby segundo a visão de Jaques Mélèse. Veja aqui um exemplo desse modelo. O texto está em Francês, mas as figuras são fáceis de entender.

O importante desse modelo é a divisão de trabalho entre: Detectar, Controlar (entender o desvio e formalizar seu entendimento) e Regular (agir sobre o sistema). Com isso, além de, simplesmente, lidarmos com entrada e saída, temos as varáveis essenciais e as variáveis de ação.

Vimos também que o conceito de institucionalização de sistemas de informação, ajuda o entendimento do porque os sistemas de software têm uma vida longa (“old code never dies”).

Debatemos em mais detalhes a Leis 4 e 5. No fundo, meu entendimento da Lei 4 já pressupõe a Lei 8, no entanto, a seguir o que diz Lehman, fatores referentes a capacidade laboral da organização responsável pela software é que melhor explicariam essa lei. Vejam que a definição da Lei 4 mudou no segundo artigo que lemos, para tocar no ponto da retro-alimentação.

No que concerne a Lei 5, “De maneira geral, a taxa de crescimento incremental e taxa crescimento a longo prazo tende a declinar.” a explicação passa pela noção de limite. Ou seja, a organização entende que para um determinado produto, já não vale a pena o crescimento face aos problemas que ele pode gerar.

A próxima leitura é um artigo com críticas as leis da evolução.

Um comentário:

Fillipe Napolitano disse...

Prof Julio,
o endereço do meu blog é www.fnapolitano.blogspot.com

Att,

Fillipe.